quarta-feira, maio 13, 2009

MAIOR DINAMISMO NA RCV


O jornalista Odair Santos assume, a partir de hoje, a chefia da programação da Rádio de Cabo Verde.

O até ontem editor do Jornal da Noite garante que as mudanças na grelha de programas da estação pública devem acontecer, paulatinamente, até para não haver alterações bruscas, devendo as mexidas na grelha basear-se nos dados científicos disponíveis. “Por tradição a RCV apresenta aos ouvintes uma nova grelha em Outubro, vamos manter essa tradição e dar-lhes algo diferente a partir do último trimestre deste ano.”

Para a programação de verão, Santos afirma ter já partilhado com os restantes membros da Direcção da RCV as linhas gerais de uma programação mais leve, que aposta na interactividade com os ouvintes, destacando igualmente todos os eventos desportivos de uma forma ágil e dinâmica, por forma a não saturar a audiência. “Também, a programação deve ter a voz dos cabo-verdianos, de modo a que todos os ouvintes se identifiquem com a estação”, acrescenta o novo chefe de programas da Rádio de Serviço Público.

A aproximação da RCV às comunidades é uma outra prioridade de Odair Santos, que explica os segredos para a descentralização das emissões: “A rádio cada vez mais próxima dos ouvintes, fazendo um jornalismo cívico. Neste período pretendemos falar da segurança nas praias, do desenvolvimento do turismo, da emigração e das problemáticas como alcoolismo, sida, delinquência juvenil, pobreza, etc. Dar voz à sociedade e aproximando as autoridades locais dos munícipes através dos regionais, cujo conteúdo deve ser fortalecido e não alargado.”

O novo chefe do departamento de programas e produção da RCV afirma que a Rádio de Cabo Verde tem excelentes profissionais e é com esses jornalistas, técnicos e animadores que espera contar para a realização das emissões interactivas fora do estúdio

A emissão nocturna da Rádio Nacional vai igualmente ser repensada e reorganizada, pois, “não pode continuar como está.” Para já, a ideia é o espaço passar a ter mais música cabo-verdiana, desde da tradicional à moderna, fazendo o acompanhamento das noites cabo-verdianas.

O jornalista Odair Santos promete ainda repensar a transmissão dos festivais musicais que, para além da actuação dos artistas e de entrevistas com os artistas, deve dar destaque também a reportagens que retratem o ambiente nas praias, a segurança, o saneamento, a convivência e os pequenos negócios.

O início de funções do novo chefe de programas põe fim a um período de 10 meses em que a programação da Rádio de Cabo Verde esteve sob a alçada do director da estação, em regime de acumulação.

KRIOL RÁDIO




8 comentários:

  1. Com tantos anos nas pernas, acho que a fase de aproximação da RCV às comunidades já devia ter sido cumprida, e há muito tempo, e aceita-se a ideia de aproximação se fôr em relação às comunidades emigradas.

    Hoje, a RCV devia estar a inovar, a descobrir e a formar novos talentos, a descobrir novas plataformas, a criar paixão pela rádio...

    Votos de um bom trabalho para o Odair Santos no cargo.

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  2. Carlos escreveu num dos seus comentarios que a Radio nacional tem de modernizar-se. Ora bem, entao é preciso que saibam que hoje em dia a figura de chefe ou director de progamaçao está em desuso. Se consultarem na Net organigramas de Radios modernas hao-te ver que o cargo de chefe de programaçao evoluiu hoje em dia para chefe ou director de Antena.

    Um director de Antena que coordena toda a grelha de programaçao de uma radio incluindo a informaçao ou entao so a parte que tem a ver com produçao de programas. A outra parte da Informaçao, de jornalismo de radio como diz Fonseca Soares, é entregue a um director de Informaçao.

    Tudo o que tem a ver com noticias e ediçao de programas de informaçao fica com o director de Informaçao; e tudo o que tenha a ver com programas de autor, animaçao e musica fica com o tal director de Antena, coadjuvado por varios programadores que acompanham a fabricaçao da grelha e programas e o acompanhamento quer dizer a vigilância da antena das emissoes.

    E' esta a modernidade. Uma evoluçao, uma dinâmica. Aquilo que evoluiu de locuçao, passando para animadores, reporteres e apresentadores de jornais radiofonicos, numa palavra o que Fonseca Soares chama uma vez mais jornalismo. Mas é algo que vem de longe e nasceu de um momento para o outro.

    E' como o estado, que na Antiguidade tinha outro nome de civis ou polis ou nao existia simplesmente. E' como a historiografia na China que depois evoluiu para a historia. Hegel, por exemplo, disse que a Africa nao tinha historia, mas sim mitos, querendo com isso dizer que os africanos nao tinham historia, que eram primitivos. O que claro era uma posiçao eurocentritsta do branco ainda por cima ignorante, pois a Africa, nao so tinha historia, como é o grego tido como fundador dessa disciplina que disse ter aprendido tudo com os egipcios.

    Isto tudo para ajudar Fonseca Soares no trabalho com conceitos. Quando se quer escrever a historia de determinada disciplina ha que começar por saber como funcionam os conceitos da mesma.

    Estou aqui nao para deitar abaixo as pessoas, mas para criticar com objectividade; no fundo estou a ensinar muita gente a trabalhar com a liberdade e isto em pé de igualdade, sem exibir titulos ou protagonismos de notoriedade, nao inibindo assim ninguém; toda a gente que achar que eu sou impertinente e irreverente, pode pois criticar-me o que na maioria das vezes nao é feito em relaçao a notoriedades que condicionam essa mesma critica dos leitores.

    Aqui nao ha senhor fulano de tal! Toda a gente pode criticar-me, toda a gente pode desancar em mim. E' isto que muita gente nao percebe; mas é isto liberdade!

    Al Binda

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  3. Agora é que vai ser o descalabro. Qualquer ouvinte atento nota que a rádio está a cair a pique, tendo-se transformado num canal de transmissão dos discursos do governo e do partido que o sustenta. Quem manda é o caduco do Júlio, o Paulo esse é uma autentica decepção.

    Agora vem o Odair, um imberbe que nem rádio sabe fazer, tomar conta da antena da rádio nacional deste país. Aonde já chegamos. Ainda por cima toda a gente sabe que é tendencioso.

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  4. Até que enfim alguém vai assumir esta chefia.Apesar de que a maioria vai ficar a roer porque o escolhido é o Odair por ele ter poucos anos de rádio.Mas experiente ele é e já deu provas disso.É ma pessoa capaz de fazer coisas boas para a nossa estação pública.O que ele tem a fazer é o seu trabalho que sempre fez muito bem e lixar para que os invejosos pensam.
    Força e tudo de bom nesta caminhada.

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  5. Quem tem inveja de mediocridade? Ainda não se viu nada para se ter inveja. Já tens idade para ter juizo!

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  6. AlBinda é o único que pôe em cima da mesa boas criticas e propostas. Mas quem é esse gentleman que tem ideias sobre quase tudo? Precisamos de homens bem formados com ele.

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  7. Djo de Montessussegue19 de maio de 2009 às 14:16

    Temos de prevegiar os jovens, tanto mais que a velha guarda deu o que tinha a dar.

    Bem haja jovem dinamico

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