quinta-feira, maio 21, 2009

RCV+ não é concorrência da RCV


No rescaldo do lançamento oficial das emissões da RCV+ na região norte do país, a saber, S. Vicente, S. Antão e S. Nicolau, o KRIOL RADIO reproduz (em português) uma conversa com o director da Rádio de Cabo Verde, o jornalista Paulo Lima, transmitida no programa MANHÃS DA RÁDIO.

José Leite: Como é que a RCV está a preparar-se para o Verão?

Paulo Lima: Normalmente Verão é tempo de mais lazer, férias, desporto… e a Rádio de Cabo Verde tem sempre em conta a parte lúdica e a informação. A nossa programação vai ser actualizada, uma programação mais solta, levando em conta as dimensões que temos de informação, magazines, de cultura, desporto, campeonatos, taça de Independência, campeonatos de voleibol.

JL: Qual é a proposta ou o entendimento entre a RCV e a RCV+, sabendo que a RCV+ poderá ser vista como uma concorrência da sua própria casa-mãe?

PL: Não diria concorrência, até porquê a RCV+ foi criada da necessidade da extensão da RCV, é a mesma empresa, é mais uma complementaridade. A RCV que já tem o seu público, mais maduro onde podemos constatar isso através dos estudos feitos há dois anos que mostram onde estamos quanto à faixa etária... algumas deficiências na programação em termos da juventude, que quer programação leve, mais solta, mas claro, com informação, coisas que lhe permitam inserir-se no mercado de trabalho e competir com as novas tecnologias, correr atrás de novas oportunidades, informática.

Portanto não o vemos como concorrência mas sim como um complemento, onde a RCV vai beber na RCV+ e a RCV+ bebe na RCV em termos de programas. Aliás, na actual grelha tem um programa que é Top+ que acontece todos os Sábados de 12h á 12h30mn que é uma primeira experiência demonstrando que isso é possível. RCV produz mais informação, diários de desporto e notícias nacionais e internacionais, que a RCV+ vai buscar. A RCV tem técnicos e um corpo de jornalistas que preparam as notícias todos os dias e onde a RCV+ vai beber para preparar os seus serviços noticiosos. A partir daí ela trabalha a noticia com um novo formato mais leve, com jingles e batidas no fundo… e é o que a nossa juventude gosta…


Por: Any Brito

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