sexta-feira, abril 29, 2011

Em defesa do DAB

A plataforma DAB (Digital Audio Broadcast) é muito flexível, tendo sido concebida para uma recepção móvel. Pode por isso ser recebida por receptores portáteis, de bolso ou de computadores. Neste momento já existe serviço DAB a partir de satélite. O mesmo receptor poderá captar tanto as emissões terrestres como as de satélite, para além do FM e da OM. Trata-se de um sistema inovador cujos limites estão ainda por traçar.

O radiodifusor DAB tem também características revolucionárias. Por exemplo, ao contrário das emissões analógicas tradicionais como o FM em que cada emissor emite uma só emissão, no DAB um emissor emite, em regra, seis programas em estéreo diferentes ou 12 programas em mono.

Quem ouve rádio em DAB não deseja regressar à escuta das emissões em FM. A primeira característica do DAB é a qualidade do som:

Som puro, cristalino, de qualidade CD. Mas o DAB tem muitas outras características excepcionais.

Trata-se de um sistema de grande robustez, imune a interferências e ao problema do chamado multipercurso que provoca os arreliadores clics no FM. Quando a rede estiver completa, pode-se atravessar toda uma ilha sem um ruído de interferência e sem que o receptor mude sequer de frequência embora possa mudar dezena de vezes de emissor.

Sintonizar uma estação é simples: selecciona-se o nome da estação num simples menu. Mais nada.

No DAB o receptor recebe tanto a música como os serviços de dados.

As emissões em DAB podem fixar num pequeno display informação em texto, como detalhes relativos ao programa transmitido. Se o receptor for ligado a um ecrã pode mostrar informação visual tão diversificada como o horário dos aviões ou uma lista de restaurantes.

O DAB pode transportar informação não relacionada com os programas de rádio. O ouvinte poderá ler as principais notícias, ver os mapas da meteorologia ou os horários dos aviões.

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