terça-feira, agosto 04, 2009

Carlos Santos de volta à direcção da RCV


De acordo com o administrador da RTC, Álvaro Ludjero Andrade, a nova direcção da rádio vai ter a missão de relançar a estação...

Praia, 03 Julho - O jornalista Carlos Santos acaba de ser nomeado Director da Rádio de Cabo Verde (RCV), cargo que volta ocupar um ano depois de se ter demitido.
Esta informação foi avançada ao início da tarde de hoje pela estação de rádio estatal e, ao que parece, sem rupturas com Paulo Lima, o director cessante.

De acordo com o administrador da RTC, Álvaro Ludjero Andrade, a nova direcção da rádio vai ter a missão de relançar a estação e continuar a liderar as audiências em Cabo Verde.
“É uma equipa, na qual apostamos muito. Já definimos as orientações a ter nos próximos tempos. A rádio está numa fase do seu relançamento e vamos avançar com novos padrões, tornar a RCV uma rádio actual, que continue a liderar”, espera Ludjero Andrade.

Sobre a substituição da direcção liderada por Paulo Lima, por esta de Carlos Santos, o administrador põe de lado cenários de ruptura.

“Estávamos a trabalhar com a direcção que encontramos e que na altura não encontrámos motivos para mudar. Depois de 8 meses, décimos avançar com uma nova equipa, precisamente para marcar as directrizes, deixar a marca do Conselho de Administração que tem um mandato”, explica, reconhecendo o trabalho da direcção cessante que tinha ainda Júlio Vera-Cruz Martins como Chefe do Departamento de Informação e Odair Santos na Programação.

Odair Santos que, entretanto, vai continuar no cargo, ao lado de Nélio dos Santos, a dirigir a partir de amanhã, 4 de Agosto, a informação.

11 comentários:

  1. Ja descobri no liberal que Carlos Santos é o novo director da Radio Nacional. Ora bem, o que é que mudou no espaço de um ano para Carlos voltar à direcçao que tinha abandonado?

    Em termos de direcçao nao acredito que as coisas tenham mudado de tal maneira que Carlos pudesse esquecer o que o tinha levado a demitir-se e regressar como se nada tivesse passado. Portanto nao me convencem.

    Em contrapartida a Radio mudou em termos de conteudo de programaçao e o Carlos foi o numero 1 na animaçao do espaço de manha e em termos globais dessa Radio. Carlos é um jornalista, um homem de antena e nao um homem de para dirigir.

    Alias quando ele foi nomeado director pela primeira vez eu denunciei o facto, e o tempo deu-me razao. Na altura em dizia que ele era muito verde sem experiência e que nao servia para ser director. Eu tive razao!

    Pois bem passaram-se alguns anos ele ganhou experiência, mas continuo a pensar que ele continua a ser muito novo para ser director duma radio nacional. Num encontro internacional de patroes de comunicaçao ele nao terá credibilidade nenhuma, tanto mais que tem carinha de adolescente de 15 anos.

    Também a nivel nacional um tal boice nao tem credibilidade nem autoridade frente por exemplo a um presidente da republica como Pedro Pires que sempre o verá como criança, nem tao face a um grande intelectual ou pensador.

    Em contrapartida, eu disse que Carlos é o melhor da sua geraçao na antena. E' a animar a antena, a fazer reportagem, como a excelente reportagem que fez do carnaval em S.Nicolau que Carlos é o melhor.

    Cada homem tem o seu lugar no devido tempo. Ainda nao chegou o tempo para Carlos ser um bom director, tanto mais que ele sozinho sem uma equipa coesa e experiente ele nao pode fazer rigorosamente nada. Quanto ao administrador que o nomeou de onde vem esse homem? Uma passagem por uma radio cristã americana de quinta categoria nao é sinonimo de grande profissional de comunicaçao.

    Alias esse administrador nao é conhecido na historia da radio em CVerde, portanto nao tem credibilidade nenhuma para estar a escolher director de a, b ou c. Quanto ao Presidente da RTC, é um nabo, que mal sabe falar português; mas eu eu sei é de SANTA Catarina, logo ele faz parte da equipa do primeiro ministro que quer impor uma politica regionalista em Cabo Verde....

    PS. Escrevi sobre esta matéria nas diferentes rubricas Opiniao e Politica (Estado da naçao) no Semana.

    Underdôglas

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  2. Meu caro,
    Dizer o quê? Apenas que respeito a sua opinião, como, de resto, respeito a opinião de todos quantos têm colaborado neste KRIOL RÁDIO... de todo o modo, não lhe reconheço qualquer autoridade e competências a nível do jornalismo, da comunicação social, e muito menos, na gestão de conteúdos, para me dar lições... fosse tão competente como se arroga, estaria a chefiar um órgão de comunicação ou a ditar a política para o sector.

    O trabalho que fiz durante dois anos à frente da rádio é reconhecido pelos ouvintes (isso é que importa), como, aliás, se pode constatar pelos dois últimos estudos de audiência, e pelo novo Conselho de Administração da RTC que apostou no meu regresso para continuar a desenvolver o projecto que vinha realizando em prol de um serviço público de qualidade. Por isso, a sua opinião vale o que vale!

    Toda gente sabe quem é o Carlos Santos. É verdade, sou jovem ainda, tenho 37 anos, jornalista desde 1990, licenciado em Comunicação Social, tenho consciência das minhas potencialidades e fraquezas e por isso, estudo afincadamente para superar as dificuldades e poder estar à altura dos desafios que se me colocam… Pena que o meu amigo prefira esconder-se no anonimato para desancar tudo e todos e arrotar sabedoria... porque não deixa cair a máscara do under e mostra a sua cara. Criticar assim é fácil, mas não deixa de ser covardia!

    Pode continuar a escrever para este blogue... não cultivo a censura, nem enjeito uma boa diatribe. É pena que não tenho tempo para lhe dar algumas aulas de jornalismo e de gestão de uma estação de rádio. Fica para a próxima.

    C.S.

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  3. Sim, a minha opiniao vale o que vale. A dos ouvintes também! E' que esta-lhe a escapar que sou também um ouvinte. Logo, se se escuda na opiniao dos ouvintes que o "escolheram" como disse vaidosamente, tem de se lembrar que faço também parte dos ouvintes, que até prova em contrario nao o "esoclheram" a 100 por cento. Alias nem sei se qual é a percentagem e se é uma maioria. Tenta mostrar-se livre e aberto à critica e a pontos de vista diferentes dos seus mas estatelou-se pois ficou muito epidérmico. Tao nervoso que até me quer dar aulas de jornalismo. Tao convencido que se arroga competências outras como a gestao de empresas. Nao lhe pedi nada disse homem. Diz que exibo "competências" mas nao apontou as areas pela simples razao de que as inventou. Eu apenas exerci o meu direito de critica de ouvinte que sou. Nao é preciso competência especifica para um ouvinte escrever para uma empresa de comunicaçao publica que financia com os seus impostos. E' um direito constitucional. Você tem o direito de pensar que é uma estrela na sua profissao. Eu teria também o direito de pensar outra coisa. Até porque lhe teci grandes elogios a nivel de jornalismo. A minha critica é em relaçao à direcçao e se fosse mais honesto veria que nem tem grande coisa a ver com competência ou incompetência, mas mais com a experiência e autoridade moral. Infelizmente você deve ter um ego tal que ficou cego. Eu sei, que os egos nesta profissao sao o que sao. Até agora critiquei com hombridade e respeito pelo outro, inclusivé pela sua pessoa; logo nao está autorizado, mesmo que eu utilize este seu espaço que é publico, a chamar-me "cobarde"! Ou nao?! Claro que sabe que tenho razao. Logo, vou devolver-lhe este mimo, grande cobarde de merda. Está a ver que também sei recorrer a "diatribes"?! Você tem de saber o que faz, quando no item Seleccionar perfil, inclui uma alinea "Anonimo". Logo, nao percebo que fique assim tao malcriado por eu escolher essa sua alinea de Anonimo para assinar. Quem me conhece sabe que de cobardia nao tem rigorosamente nada a minha personalidade. Nao assino porque você deu-me esta possibilidade ao criar tal hipotese na sua listinha de selecçoes, e sobretudo porque estou-me nas tintas para pôr um nome qualquer a aquilo que se escreve. Se eu quisesse protagonismos escreveria com o meu nome proprio. Estou aqui apenas a brincar e nao quero protagonismos nenhuns. Porque está preocupado com as minhas competências, que na verdade você adivinhou naquilo que escrevo aqui e ali, dizia, é claro que tenho e muitas. Mas mais uma vez nao quero protagonismos. E fique descansado que nao quero concorrer para director duma Radio. E' muito pouco para mim.Muito mesmo. Se tantos e tantos dos meus colegas dos bancos de escola onde ficaram aquém da minha pessoa sao ministros e presidentes disto ou daquilo porque é que eu teria que ser apenas um directorzinho de radio?! Nao, homem, as minhas ambiçoes sao puramente outras, mais viradas para o poder do conhecimento!

    Underdôglas

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  4. Ao professor de jornalismo que me quer dar aulas dessa coisa que ninguém sabe o que é pergunto agora ja fez o seu trabalho de casa investigando a morte do artista Biús? Olhe o que escrevi no Semana e que bem serve também para aqui:

    Prestada a devida e merecida homenagem ao grande Biús passemos agora a outras coisas que por serem também sérias têm de ser analisadas.

    Biús era um dependente do alcool; nada de anormal, (ou nao é bem assim?!) pois era um adulto, senhor e dono da sua liberdade. Mas a cultura do alcool em CVerde é uma tragédia e é largamente praticada no meio artistico-musical.

    Todos sabemos que tradicionalmente temos grandes musicos que cultivam o alcool, bebendo grogue, whisky ou cervejas em grandes doses cavalares. E' chique e macho, dizer-se no mundo musical e nocturno que a malta bebeu duas caixas de cerveja e três garrafas de whisky na parodia tal!

    Alias esta cultura de bebida alcoolica é quase geral na vida nocturna crioula, nao atingindo apenas musicos mas jovens, homens vingados e mulheres também que saiem à noite para uma parodia.

    Esta questao tem de ser debatida na sociedade pois é um assunto de saúde publica. E chegamos assim à questao da saude e à morte de Biús.

    Como é que se explica que este grande artista tenha estado ha varios dias internado no hospital de Soncente sem que se tenha tomado as devidas providiências, tendo em conta que a equipa médica falhou por uma razao qualquer que possa ter ligaçao com competências profissionais ou falta de condiçoes técnicas, para evacuar Biús para o exterior? Portugal ou os Estados unidos, países que têm mais condiçoes tecnicas e profissionais do que CVerde por exemplo?

    E' que tenho lido aqui e ali que Biús tinha sido internado por uma questao de diabetes. Mas conhecendo a sua tendência para o alcool, como é evidente que esse factor pesou igualmente na balança.

    Impoe-se portanto um inquérito junto do Hospital para se saber o que se passou, até porque aqui ha tempos outro jovem musico Netaniel grande talento do Fogo, morreu também depois de ter estado internado ele também no hospital mas da Praia.

    Ha muita gente que tem de fazer o seu trabalho de casa, nomeadamente este jornal e a imprensa duma maneira geral. Ha que investigar e informar cabalmente a opiniao publica.

    Estes dramas nao podem continuar assim num país que tem a mania de se gabar que é o maior de Africa e que se compara atrevidamente com o Japao e a Suíça.

    Eu tinha que dar este murro na mesa em memoria do grande musico que era Biús e que por uma razao que so a ele diz respeito abusou desalmadamente do grogue e do whisky. Como musico ele era e é um modelo a seguir, mas como individuo, como homem de parodia e whisky, nao pode de maneira nenhuma ser copiado por nenhum jovem.

    Esta tragédia do alcool tem de acabar. Esta bazófia de quem bebe mais garrafas de whisky para provar a nao sei quem que se é mais homem tem de acabar nesta terra. A cultura de bebidas alcoolicas em CVerde existe mesmo entre gente doutora, letrada e engenheira, porque sempre se nos incutiu na mente que aquele que tem garrafa de whiski na discoteca tal, é que é um verdadeiro macho e que pode apanhar as gajas boazonas todas!

    Que grande aldrabice! Que grande asneira! Paz à alma de Biús e que Deus tome mais juízo na cabeça para nao estar sempre a levar-nos para o seu seio os melhores.

    Underdôglas (nome artistico e nao Anónimo como disse e deixar passar)

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  5. Pois, pois, e quem conhece um anonimo? Esta tem piada!!! Podes crer que em nome da colaboração que tens mantido neste espaço, as aulas serão de borla.

    Um abraço
    C.S.

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  6. Oh Carlos pelo amor de deus, nao estejas a ser burro, porque até que nao és! Caramba homem! Pseudónimo é uma coisa, anónimo outro e nome proprio (mas de quem?) é outra coisa. E repito: porque é que previste na tua lista de selecçoes de participantes o item de Anonimo. Responde la! Tens razao, tens piada, rapaz! Mas o que é que te satisfaz se eu assinasse José Manuel Rodrigues? Como é evidente é um nome e apelidos corriqueiros da cultura lusofona. Mas assinando com esse nome como é que saberias se era verdadeiro ou inventado? Ou será, que quando alguém assina Carlos ALberto do Rosario, automaticamente passa a ser um nome conhecido de todos? Mas oh, rapaz, o teu nome de Carlos Santos, so é conhecido porque tu trabalhas na radio e para os ouvintes a associaçao é feita de maneira automatica. Mas mesmo trabalhando na radio, como é evidente que dirás que és Carlos Santos a um camponês do interior de Santiago ou de Sintanton que tu te chamas assim, que para ele é mesma coisa, se nao te conhecer. Essa mania que se tem nos circulos pequenos do Plateau ou da Praça Nova de que somos conhecidos por todos nao passa disso mesmo: MANIA. Enfim, meu caro, nao estejas com corda, insistindo nessa de me dar aulas que te digo que se um dia conheceres o meu curriculum cais de cú. Ja reparaste que me limito a escrever deixando transparecer na minha escrita algo da minha formaçao, nao nunca exibi diplomas e titulos? Essa nunca saberao. Mas cuidado, que nessa de dar aulas, nao sei se estarás à altura. Alias, sei sei, que nao esttens pergaminho para isso. Mas isso sao contas de outro rosário. A minha vantagem é que te oiço na radio fazendo entrevistas e reportagens (e nesta ultima até que tens power) quando de mim nao sabes nada. Logo, a ti posso a partir do que fazes posso fazer um juizo de valor, em termos de competência profissional de bagagem intelectual e de potencialidades. Ja disse que és o melhor da tua geraçao. Mas verdade seja dita que o panorama é tao pobre em termos intelectuais que nao é muito dificil. Mesmo assim, trabalharias numa equipa coordenada por mim, mas como estagiario, porque é ainda muito jovem e inexperiente. Nao tens experiência nenhuma da grande Politica, da Politica Internacional, dos equilibros e relaçoes de poder e de potência; nao saber fazer uma leitura das tendências economico-financeiras mundiais. Enfim, rapaz, Praia é uma aldeia, onde nao ha centros de poder politicos e culturais, onde nao ha think tanks, centros de pesquisa, bibliotecas e massa crítica. Ainda queres dar-me umas aulas? De quê? Da fantasia jornalistica de objectividade? Como redigir uma lead? Um feature? Um magazine? Uma reportagem, que é o teu forte? Mas insistes mesmo, rapaz?!!!!

    Underdôglas

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  7. Nao, nao vou ficar à espera da primeira liçao de jornalismo e comunicaçao social de Carlos Santos. E' que eu aprendo depressa demais e sou eu quem tem estado a dar liçoes aqui de borla.

    Ainda ha dias num outro post eu questionava a pertinência do Nhela ser jornalista e publicitario ao mesmo tempo. Numa radio a sério que respeite as regras fundamentais da constituiçao é claro que tal é incompativel e nas verdadeiras democracias liberais tal é mesmo sancionado.

    Ora bem, pelos vistos, este jovem Director, que alias é director pela segudna vez e que quer ser meu professor de comunicaçao, continua a permitir essa irregularidade num estado de direito. E' que acabo de ouvir ha dois minutos o jornalista Elisângelo, que entrevistou Cardénia, a fazer ao mesmo tempo um spot publicitario do concerto que a cantora vai fazer no sabado, publicitando inclusivé o preço de ingressao de 800 anos.

    Sabe como é evidente este professor de pacotilha que o que o Elisângelo fez é ilegal e ha aqui interesses e direitos que se chocam. Elisangelo é arbitro e jogador ao mesmo tempo ao entrevistar e fazer publicidade da mesma pessoa. Sabe este QUE QUER SER meu professor o que é direito de informaçao e de comunicaçao? E' claro que ele deve ter algumas noçoes gerais que deu no curso. Mas para mim é pouco.

    Underdôglas

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  8. Falando de curso, ha uma doença geral em CVerde que a de se pensar que basta que a pessoa tenha uma licenciatura para saber tudo. E' a cultura do senhor doutor. Ainda por cima com um agravante: esses doutores como Carlos, confundem aquisiçao de conhecimento, aprendizagem e experiência.

    Como eu disse no anterior post o jovem ainda nao tem experiência precisamente por ser jovem. Tem curso, uma licenciatura como ele me acenou prontamente mal foi criticado. So ele pode ter licenciatura; quem o critica, ele parte do principio, que é mais um nabo analfabeto que nao tem licenciatura. Nao lhe passa pela cabeça que o crítico pode até ter a mesma licenciatura ou mais.

    Nao, para a cabecinha do rapaz, ele é que sabe; pois bem a verdade é que nao sabe. Ter um curso nao quer dizer nada. Saber o que é conhecimento, o que Erfahrung, o que é o preconceito baconiano, donde vêm as doutrinas do conhecimento, da comunicaçao, como o nosso professorinho, é claro que é estar a sonhar.

    Ter curso e trabalhar no ramo nao quer dizer que a pessoa sabe. Ter mesmo 10 anos de trabalho nao quer dizer que a pessoa adquiriu competência, adquiriu experiência. Pode-se estar a trabalhar numa profissao durante 10 anos, e nao se estar a aprender, a ganhar a tal experiência. Conceitos com os quais o nosso professor nao sabe como é evidente, porque, agora sou eu a falar ex cathedra, uma licenciatura de quatro anos de estudos, nao basta.

    Sao conceitos, noçoes e doutrinas que se ganha com licenciaturas, mestrados, doutoramentos e investigaçaoes para além da inteligência, que se ganham em pelo menos 10 anos. 10 anos de estudo aturado e lineares sem pausas para coçar a micosa. E repito, a pessoa tem de ter propensao para o estudo e o trablaho aturados.

    Nada disso pressenti nas linhas que leio de Carlos Santos e nos programas e entrevistas que ja ouvi do mesmo candidato a professor. Logo, convido o atrevido a ler-me com mais atençao, aqui e no blogue por exemplo de Joao Dono, e pensar 10 vezes se pode ser professor de alguém que está blindado com as ferramentas e conceitos todos que transmitem os meus escritos.

    Para aqueles que nao sabem os chamados conceitos e teoria de jornalismo, digamos o método e noçoes de redaçao de noticias e reportagens, aprendem-se em dois dias de trabalho. O jornalismo e a comunicaçao nao têm conceitos proprios. Sao teorias criadas por outras disciplinas. Os grandes teoricos que trabalham com a comunicaçao vêm de outras disciplinas. Logo, o menino, nao pode de maneira nenhuma ser professor de quem domina um pensamento mais global, que inclui nomeadamente o direito da informaçao, daí a minha critica a essa promiscuidade que ha entre jornalismo e publicidade

    Um jornalista que faça notícias e entrevistas nao pode de maneira nenhuma publicidade. Espero que o venerando Director saiba pôr ordem na casa. E que seja também mais humilde, pois qualquer ouvinte, mesmo que nao tenha uma licenciatura está no direito de criticar um seu director que paga o salario atraves da taxa e do imposto. Um direito que é inclusivé constitucional. Repito: mesmo um ouvinte analfabeto.

    PS: como sempre nao corrijo as gralhas dos mesus textos, porque quem nao tem tempo sou eu! Eu escrevo duma assentada e a uma velocidade louca.

    E com este vou-me embora!

    Underdôglas

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  9. Pois. Acabo, só hoje,de tomar conhecimento do comentário Vosso sobre o meu eventual envolvimento com a campanha publicitária visando o concerto da intérprete Gardénia Benrós, na Cidade da Praia. Publicidade nao se confunde com promocao. Assim como a sua vontade em destruir nao atinge a minha juventude para construir. Tivesse vosso verbo dir-vos-ia... Fico a aguardar vosso veneno. Um conselho: vá estudar os príncipios da tolerancia. Sou Jornalista, quer queiras quer nao. Por mérito, esforco e sem diploma de licenciatura, tao-pouco de porcaria. E agora... o que tens tu a ver com os FUNDAMENTOS do Jornalismo.. Se és ouvinte ... limpa os ouvidos e escuta com mais atencao...pois as orelhas de tao grandes... mal te deixam aperceber-se dos códigos ....um experiente nao-quer-ser-director que confude promo com pub ... TU...exactamente!

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  10. Nao, nao voltei... prometi ao Carlos que tinha partido! So que ha sempre uma excepçao. E ela é a diatribe do jovem Elisângelo que merece uma resposta. Uma pequena resposta e nao "veneno".Isso é coisa de gente que nao sabe reflectir.

    Precisamente por ser um homem de reflexao é que sei o que é tolerância. Facilito pois referências (que ele nunca encontraria sozinho) ao Elisângelo sobre a materia começando pelo célebre John Locke, mas também Voltaire, Erasmo e Rawls. Sao os classicos dessa matéria de tolerancia.

    Aproveita menino, estuda bem e aprende!

    Nao, nao fiz confusao nenhuma entre promoçao e publicidade. O que tu fizeste era publicidade. E porque insiste na palavra promoçao, vou aceita-la para te dizer entao que fizeste uma promoçao publicitaria.

    Corrigindo alias uma palavra no post anterior relacionado com esta minha critica e que mais nao foi que uma gralha de teclado, reparaste que eu disse que tu até tinhas dado o preço de entrada no concerto que era de 800 "anos"; é claro que era escudos que eu queria escrever.

    Pois bem se deste mesmo o preço de entrada no concerto, o que é isso senao uma publicidade, uma promoçao publicitaria?

    Percebo-te quando tu dizes que foi uma "promoçao" querendo com isso dizer que estavas a anunciar antecipadamente a tua emissao, que estavas a promovocer a tua entrevista.

    Mas caramba: neste caso nao seria melhor que um outro locutor anunciasse essa promoçao do programa, ja que tu ja tinhas feito a entrevista? Mas, sem dar o preço do concerto porque aí ja estás a publicitar.

    Tu nao percebes que ha aqui confusao de géneros? Que o ouvinte pode precisamente interpretar isso como um jeitinho que estás a fazer aos promotores do concerto, tendo em conta que fizeste a entrevista e que ao mesmo tempo estás a convidar as pessoas a pagar para irem ao concerto?

    O ouvinte pode pensar que estás a ser "pago", que tens uma comissao.

    Nao, rapaz, pede ao teu director algumas aulas de direito de informaçao, porque um jornalista que faz uma entrevista nao pode aparecer a promover a mesma entrevista incitando os ouvintes a pagarem 800 escudos pelo concerto "promovido" ja na mesma entrevista.

    Falar de dinheiro, ja se está a falar em comercio, em negocio; E' legitimo portanto que o ouvinte pegunte se o locutor, se o jornalista nao está a ganhar alguma comissao, por fazer a dita promoçao publicitaria.

    Viste que nao houve veneno nenhum? Apenas o direito de critica, apenas debate. Apenas liberdade de expressao, de opiniao. Estuda a constituiçao e filosofia das liberdades todas. A humildade nao joga contra a tua juventude.

    Ah! e vê la se reages mais depressa porque um jornalista tem de ler tudo para precisamente poder estar à altura de responder. Mesmo as criticas têm de ser lidas a tempo e nao um mês depois, quando eu ja me tinha ido embora.
    Agora, sim, vou-me embora.



    Podes sempre ler-me no Semana. Estou a revolucionar a maneira de debater em CVerde. Um dia compreenderao a contribuiçao que estou a dar.




    Underdôglas

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  11. minha mae faz aniversario no dia do seu quero lhe pedir carlos que mede ingressos para que eu leve-a no ITA ela gosta muito de vc porfavor Carlos Santos.

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