sexta-feira, maio 08, 2009

VISÃO GLOBAL NA TCV




O jornalista da Rádio de Cabo Verde, Nélio dos Santos, regressa este domingo à “caixa mágica” desta vez para apresentar um programa de análises e comentários centrado na actualidade nacional e internacional. Depois do “Grande Salto”, o jornalista, que foi editor do Jornal da Tarde da RCV, apresenta “Visão Global”.

KRIOL RÁDIO: O que se pretende com o “Visão Global”?

Nélio dos Santos: O que se pode esperar do programa são comentários/análises de muita qualidade, aliás, o objectivo do Visão Global é dar a conhecer a opinião pública o outro lado das notícias divulgadas ao longo da semana e a razão, se possível, de certos acontecimentos, bem como prever a semana seguinte. Os destinatários são os políticos, sociedade civil, professores e juventude universitária.

KRIOL RÁDIO: Haverá um painel fixo?

Os convidados permanentes são os Drs. Corsino Tolentino e José Filomeno.

KRIOL RÁDIO: Quando é que será transmitido o programa?

O programa será transmitido todos os domingos logo após o Telejornal.

KRIOL RÁDIO: Quais os temas para o primeiro programa?

Um dos temas do primeiro programa é a Semana Nacional da Parceria
Especial. Quantos aos outros assuntos, prefiro anunciá-los no próprio dia.

KRIOL RÁDIO: Não temes a concorrência do “Entrevista Especial” da TIVER?


Como bem me conheces, nunca temi a concorrência e nunca temerei, acho que ela é salutar e ajuda-nos a melhorar o nosso produto e, consequentemente, a qualidade do nosso trabalho, esta é a minha filosofia. Portanto, acho que se o programa Visão Global tiver qualidade os telespectadores terão mais uma opção aos domingos e escolherão aquilo que mais lhes convier.

KRIOL RÁDIO: Onde nasceu o fascínio pela televisão?

O meu fascínio pela televisão começou com a experiência no Grande Salto, uma parceria RCV/TCV de que foste um dos mentores. No início, quando me lançaste o desafio titubiei, confesso que cheguei a pensar que me queriam queimar, uma vez que não tinha nenhuma experiência televisiva e acabara de chegar da Alemanha com muitos projectos e sonhos de fazer da nossa RCV uma referência para os cabo-verdianos e na região.





7 comentários:

  1. Desculpe la Carlos, mas escrevi no blogue de Redy esta critica sobre os jornalistas e como nao gosto de falar nas costas dos outros ei-la aqui:

    Redy, o Valdemar, como a maioria dos jornalistas sao analfabetos em matéria de Politica Internacional e Estratégia. Portanto nada de estranhar.

    A proposito, ja viste o esforço gigantesco que o Valdemar faz para articular o português que ele quer que seja pronunciado à portuguesa? So que ele nao consegue e vê-se que o homem quando lê parece ter uma batata quente na boca;

    Sabes porque é que ele tem dificuldades na elocuçao do portugues, como a maioria dos caboverdianos que foram para a escola? Pela simples razao de que ele está a falar uma lingua que ele nao domina? Ele nao está habituado a articular em português mas sim em crioulo que é a sua lingua materna.

    Al Binda

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  2. Entao Carlos, onde estao os jornalistas de Cabo Verde para virem aqui escrever sobre coisas da casa? Onde estao os seus ouvintes? Onde estao os seus amigos e familiares para escreverem aqui?

    Bom, ainda nao tive a gentileza de lhe dar os parabéns por esta excelente iniciativa, o que ja estou a fazer. Alias estava implicito nas contribuiçoes que eu ja pus aqui; mas sei também que os crioulos gostam que a gente lhes alimente a vaidade de maneira explicita, pelo que está feita a correcçao.

    Voltando agora à critica deste post, queria dizer-lhe a si e ao seu entrevistado que o nome de Visao Global ja existe. A RDP Africa tem um programa que passa aos domingos e cujo nome é precisamente Visao Global, com grandes entrevistas com eurodeputados portugueses por exemplo.

    Ora bem, RDP Africa é uma radio portuguesa mas que funciona como uma radio caboverdiana ja que é ouvida em Cabo Verde. O ouvinte nao fará a diferença. Para o ouvinte quando ouve uma radio em Cabo Verde, para ele está a ouvir uma radio caboverdiana, tanto mais que a RDP Africa é muita ouvida e traz reportagens e analises e entrevistas de politicos e intelectuais sobre Cbo Verde.

    Conclusao: estamos perante uma matéria que pode criar uma certa confusao ao ouvinte. Temos que ser originais e nao estar sempre a copiar os portugueses.

    Quanto à preocupaçao do Carlos sobre a concorrência deste programa com outro da TIVER, isto vem provar que o Carlos ainda nao soube ultrapassar a cultura de partido unico, de pensamento unico, em que o discurso era o unico; nao havia mais discursos, considerados contra-naçao e de inimigos. A liberdade é a diversidade; quanto mais melhor, porque o nosso concorrente é obrigado a tentar fazer melhor, espicaçando o outro a puxar-se ainda mais no brio e no trabalho.

    Enfim, este blogue é uma radio, ora bem até agora vejo so a escrita, onde está o som? Isto tem de ter som, também, por exemplo, colcoando aqui as suas entrevistas e reportagens, tudo com a nossa boa musica crioula...

    Mando a factura depois!

    Al Binda

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  3. Parabéns ao Nélio!

    Ele sempre foi muito bom profissional! Que corra tudo bem!

    Abraço!

    Vilma Vieira

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  4. Meu caro Al Binda, acho bem que queiras cobrar pela "excelente contribuição" que tens trazido a este Blog. Mas antes deves identificar-te com o teu nome, enviar o endereço e o NIF e indicar o número da tua conta.

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  5. E' interessante ver que o meu futuro patrao é um Anonimo, a pedir identificaçao, quando sou eu a assinar com o meu nome que o meu criador meu deu e que é AL BINDA!
    Outra coisa que nao percebo é por que é que a "excelente contribuiçao" que eu estaria a dar está entre aspas?

    E' citaçao de alguém ou é porque o Anonimo nao tem a coragem de assumir aquilo que escreve?

    Ja agora diga-me senhor Anonimo para que endereço devo enviar a factura?!

    Al Binda

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  6. Meu caro Al, as minhas melhores saudações. Antes de mais, espero que não se abespinhe por eu o tratar pelo nome próprio.

    É que, susceptível como tem mostrado ser, eu não estranhava nada se, a propósito deste meu gesto de intimidade, viesse aqui com mais umas lautas laudas da sua escrita egocêntrica invectivar-me por isso.

    Há dias escrevi neste blog a pedir-lhe que se identificasse se queria de facto passar ao Carlos Santos a factura pela “excelente contribuição” e pela “clarividência” das análises com que nos tem brindado.

    Como seria de esperar, reagiu mal. Quanto aos comentários com que acolheu a entrevista feita ao Fonseca Soares, tenho de dizer que não concordo com o seu conteúdo.

    Nada entendo de jornalismo mas vê-se que o homem sabe do que fala, analisa com conhecimento de causa o Fenómeno Rádio em Cabo Verde e, acima de tudo, assume-se apenas como mais um, e não, ao contrário daquilo que muitos fazem, como o melhor, que deu a sua contribuição (valiosa) para que essa vertente de comunicação social fosse hoje o que é no nosso país.

    Ao longo dos tempos tenho seguido a carreira do nosso “Tchá” e o que ele tem feito é muito mais do que a maior parte das pessoas (em regra verbalmente mais prolixas quando se trata de afagar o próprio ego) tem realizado nas respectivas áreas de actividade.

    A análise que ele faz é lúcida, objectiva, tecnicamente inatacável e significa um bom contributo para se compreender o que tem sido o percurso da Rádio em Cabo Verde. Espero que, neste blog ou noutros espaços de liberdade de pensamento, apareçam mais contribuições da mesma qualidade.

    Voltando ao início, e uma vez que me pediu, no post por si inserido na matéria referente ao programa Visão Global, que me identifique, aí vai: usando as suas próprias palavras, o meu criador baptizou-me como Al Ba, um nome conhecido e, por sinal, muito respeitado.

    PS: A propósito, há um comentário nesta coluna assinado por alguém que se define como seu fã, fazendo-lhe rasgados elogios, e não vi, da sua parte qualquer reacção, ao contrário do que aconteceu comigo quando pedi que se identificasse. Porque será?

    Reconhecidamente seu,
    Al Ba

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  7. Pois, pois. Tens razão, Al Binda.
    É preciso mais originalidade. Aproveito para lembrar ao Daniel que "Primeiro Plano" também já existe... na Sic.
    Mas será assim tão difícil arranjar um nome para um programa? Kredo!!!
    Não tarda muito vai aparecer alguém com um "Nós por cá","Reporter TCV", etc...

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