tag:blogger.com,1999:blog-1224701468743254215.post8589091739814221015..comments2023-09-18T12:48:41.141-01:00Comments on KRIOL RÁDIO: Carlos Santos: "a rádio vira o disco e toca o mesmo"Carlos Santoshttp://www.blogger.com/profile/00768137571773111283noreply@blogger.comBlogger8125tag:blogger.com,1999:blog-1224701468743254215.post-47491536437814994322009-04-27T12:03:00.000-01:002009-04-27T12:03:00.000-01:00Meus Caros
Jornalismo é uma dessas profissões que...Meus Caros<br /><br />Jornalismo é uma dessas profissões que ou se tem vocação ou não se tem. Não dá para remediar. E penso que um dos factores (um, porque há muitos outros) que tem contribuído para a quase morte do verdadeiro jornalismo, quer de rádio quer de televisão, é a vocação . Não podemos ter jornalitsas amarrados a uma secretária e a uma agenda ditada por políticos, jornalistas com pésima imagem e dicção, jornalistas que na maioria dos casos mal sabem falar o crioulo quanto mais o português, que vêem na profissão que exercem apenas uma forma de ter um salário mensal, e não com amor, despreendimento, que me perdoem as boas e excelentes excepções que vamos tendo Também é preciso motivar os profissionais do sector, isso é certo. Mas também devemos reflectir que o melhor jornalismo que se já se fez foi precisamente em tempos de crise, revoluções,e em Cabo Verde não foi excepção. Os profissionais vão tendo meios, não de facto os melhores, mas vão tendo o suficiente, se quiserem, com vocação, amor à informação, dedicação e capacidade de criatividade e de investigação, para fazerem trabalhos de grande valor jornalístico...Por isso digo e repito, falta vocação, falta estudo, falta formação, falta investigação, e falta investiemntos. São esses os elementos que, usada a fórmula correcta, pode-se alcançar um estágio de melhor desempenho por parte dos nossos jornalista nacionais.<br /><br />Um bem haja a todos.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1224701468743254215.post-13086294552993180842009-04-26T12:20:00.000-01:002009-04-26T12:20:00.000-01:00Mal soube que se criou mais um espaço de free spee...Mal soube que se criou mais um espaço de free speech, apanhei o comboio e ja estou aqui. E' que nada pode passar neste mundo da Netaria e Blogaria sem a minha presença. Eu fui o primeiro a reclamar esta liberdade nas paginas do amidjabraba.com e rdpafrica, logo, nao posso deixar que outros tirem proveito da minha revoluçao. Pois bem, aqui estou para dizer ao Carlo Santos que o que ele está aqui a defender é velho como a Radio. Nada de novo, tudo velho! Nada de novo debaixo do céu, como diria Salomao o autor do livro biblico Eclesiastes. Logo nesta matéria radiofonica ou radialista como agora se diz imitando a torto e a direito os brasileiros. Nada de novo, porque o proprio Carlos Santos quando esteve à frente da Radio, nao inovou coisissima nenhuma. Esses Orlandos, Elisângelos, Adilson e Germanos, nao fazem nada que o Fonseca Soares, Carlos Lima, Carlos Afonso, Antonio Fraqueza, Fernando Carrilho ou Joao Matos nao tivessem feito. Com uma diferença, a velha guarda que nao é velha coisissamente nenhuma, fazia melhor. Os tais programas de autor eram feitos por essa gente e ainda encontrarao gente que vos falarao de Relógio Matinal, Paralelo 12, Revista Sonora, Radio Pop Show, Bom Dia Cabo Verde, que eram produçoes dessa velha guarda. Uma velha guarda que dominava melhor a ferramenta linguistica e que nao imitava como papagaio o tuga a falar português como Carlos Santos, que pensa que falar bem português é imitar o sotaque do lisboeta. Conclusao: a nova geraçao, que oiço dizer tirou curso superior, tem de aprender a falar na Radio.Curso superior nao é sinonimo de competência e a nova geraçao nao é nada de competente. Tem muitas lacunas e nao sabe fazer reportagem nenhuma. Nao sabe também entrevistar e vou pegar no melhor exemplo que é Carlos Santos.Santos nao sabe colcoar questoes e deixa os entrevistados falarem 5 minutos. Impensavel numa Radio a sério! Portanto, se estao a pedir revoluçao, entao que comecem por ir buscar de volta a velha geraçao, que sabe fazer radio, tem experiência e alguns deles tem hoje uma grande bagagem intelectual, que poucos entre a nova geraçao têm, apesar dos propalados diplomas...Mas ja ouviram essas meninas e meninos a falarem português?!!! <br /><br />Al BindaAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1224701468743254215.post-41622007578520072732009-04-25T22:11:00.000-01:002009-04-25T22:11:00.000-01:00O Carlos Santos que se arroga em humilde poderia, ...O Carlos Santos que se arroga em humilde poderia, MUITO BEM, traz a antiga Delegação da RNCV no Mindelo à RCV. Bastasse para tal que ligasse aos melhores da geração: ORLANDO LIMA, GERMANO, ELISANGELO RAMOS E ADILSON, JEFERSON ... SERIA UMA RADIO TOTAL... NO tecto ficaria, por exemplo, o mais moderno e basofo dos antigos: FONECA SOARES!!!Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1224701468743254215.post-73019133175978591902009-04-25T15:58:00.000-01:002009-04-25T15:58:00.000-01:00Pois, TCHÁ
Inteira e literalmente de acordo.Pois, TCHÁ<br />Inteira e literalmente de acordo.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1224701468743254215.post-37877634588100995292009-04-24T12:47:00.000-01:002009-04-24T12:47:00.000-01:00Estando inteiramente de acordo com o que se disse ...Estando inteiramente de acordo com o que se disse aqui, naturalmente que sabemos todos, há muito, que a Rádio Pública precisa de uma Revolução. Literalmente e em todos os sentidos da palavra. Mas para isso, antes de mais, são necessárias vontades políticas e profissionais demonstradas através de investimento sério na prossecução desse objectivo... (o que não se vislumbra! talvez devido ao facto de, a nível informativo, esta rádio continuar a cumprir satisfatóriamente os interesses políticos e de Estado). Por outro lado, talvez acrescentar às tuas propostas a aposta primordial no directo, e na produção/realizaçao de programas (e informação) a partir de qualquer ponto do país, de forma regular...<br />Mas começando por uma Revolução a nível estrutural e de programação.<br />AbraçoFonseca Soareshttps://www.blogger.com/profile/05628350831262590284noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1224701468743254215.post-11122325523895784652009-04-23T19:50:00.000-01:002009-04-23T19:50:00.000-01:00Meu caro Santos,
Um texto delicioso. Fizeste uma r...Meu caro Santos,<br />Um texto delicioso. Fizeste uma resenha histórica daquilo que é a rádio em Cabo Verde, desde a sua criação aos dias de hoje. <br />Eu sou um aficionado da rádio, ouço desde criança e ainda tenho esse bom hábito de ouvir a rádio. Para mim a caixa que mudou o mundo foi a rádio e não a televisão. <br />Um bem haja, e que o teu exemplo frutifique.<br />HFHelder Firminonoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1224701468743254215.post-82383118244477404502009-04-23T10:54:00.000-01:002009-04-23T10:54:00.000-01:00Grande novidade. Sem desprimor por este belíssimo ...Grande novidade. Sem desprimor por este belíssimo texto. Acabas – tão-só – por blogar aquilo que muitos profissionais defendem há anos. Problemas identificados, soluções encontradas e nada de inovação. Convenhamos. A Rádio está a passar por uma crise inter-geracional. É toda a Radiodifusão em Cabo Verde que padece desta teimosia crónica em se mudar as coisas. Há quem tenha interesse em que tudo fique na mesma. Precisamos de Rádios dinâmicas, ágeis e, sobretudo, próximas do cidadão. Aquele que, afinal, sustenta as emissoras: o ouvinte. A proximidade não se consegue com maior ou menor quantidade de música pimba nas antenas ou no encurtamento/alargamento dos noticiários. Tão-pouco pela criação de programas que não conseguem se impor por um manifesto total desrespeito para com os ouvintes. A Rádio em Cabo Verde precisa de tectos e bem poderia a Rádio Nacional ser esse modelo. Infelizmente não o é. Está cansada e corre com a língua fora. Precisamos de levar os produtores de Rádio à Rádio. Trazer os bons que temos à antena. Potenciar a criatividade e deixar-mo-nos navegar por este mundo que nos permite ritmo nas pernas e na voz. Ou seja: é hora de fazermos Rádio – à medida da população que temos. Entretendo, informando, exigindo, solidarizando-se. É levar à Rádio não só às pessoas mas e também à rua. A Rádio como instrumento de comunicação e não mero passador do disse-que-disse. Uma Rádio cabo-verdiana comprometida com as novas tecnologias, com o novo falar – desta nova geração – e promotora de uma cidadania para o desenvolvimento. Como: dinamismo, disciplina, rigor, procura de perfeição, dedicação. É tão fácil. Mas não deixam. Então como compreender que, por exemplo, a Rádio de Cabo Verde – com o staff técnico que tem – não ponha no ar rubricas que despertem o cabo-verdiano para o compromisso de cidadania a que se diz estar engajado. Como compreender – e di-lo vezes sem conta – que com os profissionais que temos não haja na Estação Pública programas de autor, como outrora houve. Programas que realmente consigam despertar brio profissional nos Jornalistas. Mas claro: tudo isso que aponto não será possível sem antes a Emissora se forrar de instrumentos de gestão importantes como sejam, por exemplo, um simples Departamento de Produção. A Rádio exige - também - exige produção.Elisângelo Ramoshttp://terraactiva.blogspot.comnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1224701468743254215.post-55162889583652360052009-04-23T10:47:00.000-01:002009-04-23T10:47:00.000-01:00"Cabo Verde é um arquipélago, cada ilha tem a sua ..."Cabo Verde é um arquipélago, cada ilha tem a sua micro-cultura, a sua idiossincrasia, as suas tradições, os seus valores, a sua própria identidade, a sua vocação regionalista…c om este modelo de emissão em constante cadeia nacional, primeiro não há espaço de antena para todas as ilhas, e depois há aqui um problema que é o seguinte: temos questões meramente locais, que interessam a uma comunidade específica e que é posta em antena nacional como se de um assunto de interesse geral se tratasse." <br /> <br />Pois! Estou inteiramente de acordo contigo e, talvez, a minha vivência como santantonense me ajude a testemunhar isso. <br />Acho que a Radio poderia/deveria explorar mais as emissões regionais, que não fossem apenas as agendas de informações, o programa Regiões (muitas vezes sem profundidade), e pouco mais que isso. A vertente Reportagem poderia ser mais explorada: as micro-culturas, como dizes, as especificidades... Por exemplo há tempos ouvia o correspondente do Maio a falar do queijo da Ribeira Dom João. Quantos "mistérios" temos por este país fora e que precisam ser desvendados!!!?? Fico furioso quando, por ex, oiço um correspondente de um concelho como Ribeira Grande de SA, a dizer no Pulsar Informativo que "hoje não temos nada na Agenda"! É um descaramento! <br />Precisamos, bem o dizes, desgarrar um pouco da "Agenda Oficial", esmiuçar as comunidades de uma forma mais efectiva.Cabo Verde tem muito por descobrir. Precisamos de mais conteúdos que não orbitam em torno do estafado "fulano inicia hoje uma visitas de 3 dias ao concelho X. <br /> <br />No campo das micro-culturas, das especificidades... Inquieta-me a visão extremamente esteriotipada que o cabo-verdiano comum tem de cada ilha . De uma forma geral não conhecemos o Cabo Verde profundo. Estamos muitas vezes à leste de problemas que afligem comunidades "períféricas" ou completamente encravadas; não os ouvimos, não sabemos se existem.<br />(Mais) espaços de grande reportagem, voltados para o Social, seria um óptimo serviço à nação. Mas, falta em alguns casos, "amor à camisola" para colocar o pé na estrada.Benvindo Nevesnoreply@blogger.com